Para acabar com os pobres


Já viste, Amigo!, se eu, o que tenho, te desse.
E tu, o que te dou, acolhesses.
E do que seria teu a outro oferecesses.
E esse outro o que eu e tu fizemos fizesse...

Assim, Amigo!, não iria sozinho.
Iriamos eu, tu e o teu vizinho,
E tantos mais que desejassem caminhar.
Só porque, a determinado momento, te decidi ajudar.

Não por acaso, Amigo!, mas porque necessitavas.
Porque eu também fui pobre e alguém me ajudou.
E se eu te ajudava e tu não caminhavas,
Quantos pobres ficariam por caminhar.
E eu continuaria rico ou como sou
E os pobres ficariam pobres e por ajudar.

                               Gualter Cruz
                                   12.5.96

Comentários

  1. Lindo! É este o caminho desde o princípio do cristianismo: "...os que abraçavam a fé, tinham um só coração e uma só alma! Ninguém chamava seu ao que lhe pertencia...punham tudo em comum"! Assim haverá "Nova Evangelização" com resultados.

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  2. Outro dado significativo: este poema foi escrito por um, então, aluno de Teologia, na sequência de uma aula de Eclesiologia!

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