Entrevista (Semi-estruturada)
A entrevista pode ser definida como um “processo de interacção social entre duas pessoas na qual uma delas, o entrevistador, tem por objectivo a obtenção de informações por parte do outro, o entrevistado”( Haguette, 1997:86, citado por Boni, Valdete e Quaresma, Sílvia, 2005: 72)
As entrevistas podem assumir várias formas: “a entrevista estruturada, semi-estruturada, aberta, entrevistas com grupos focais, história de vida e também a entrevista projectiva “ (Boni, Valdete e Quaresma, Sílvia, 2005: 72).
Nesta reflexão, e por indicação da actividade que estamos a desenvolver, vou centrar-me na entrevista semi-estruturada. Esta possui um misto de versatilidade (mas não tanto como a aberta) e de facilidade de tratamento dos dados (mas não tanto como a fechada).
Esta situação híbrida deriva do facto de nas entrevistas semi-estruturadas, havendo à partida um guião pré estabelecido, é possível também a liberdade desenvolver as respostas da forma que considere adequada, explorando os aspectos considerados mais relevantes.
Mas esta forma de fazer a entrevista tem uma grande desvantagem que é a preparação do entrevistador, ou no caso de se realizar em contexto online, realizar um instrumento capaz.
Mas tem também inúmeras vantagens, que passo a enumerar apenas as qu considero mais vantajosas: a possibilidade de aceder a uma grande quantidade de informação; e a possibilidade de esclarecer alguns aspectos da informação prestada, que de outra forma ficavam ocultos.
Fontes:
Boni, Valdete e Quaresma, Sílvia, (2005), Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais, in Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC, Vol. 2 nº 1 (3), janeiro-julho/2005, p. 68-80.
Cohen, L., Manion, L., & Morrison, K. (2007). Research methods in education (5ª ed.). Londres: Routledge.
As entrevistas podem assumir várias formas: “a entrevista estruturada, semi-estruturada, aberta, entrevistas com grupos focais, história de vida e também a entrevista projectiva “ (Boni, Valdete e Quaresma, Sílvia, 2005: 72).
Nesta reflexão, e por indicação da actividade que estamos a desenvolver, vou centrar-me na entrevista semi-estruturada. Esta possui um misto de versatilidade (mas não tanto como a aberta) e de facilidade de tratamento dos dados (mas não tanto como a fechada).
Esta situação híbrida deriva do facto de nas entrevistas semi-estruturadas, havendo à partida um guião pré estabelecido, é possível também a liberdade desenvolver as respostas da forma que considere adequada, explorando os aspectos considerados mais relevantes.
“As entrevistas semi-estruturadas combinam perguntas abertas e fechadas, onde o informante tem a possibilidade de discorrer sobre o tema proposto. O pesquisador deve seguir um conjunto de questões previamente definidas, mas ele o faz em um contexto muito semelhante ao de uma conversa informal. O entrevistador deve ficar atento para dirigir, no momento que achar oportuno, a discussão para o assunto que o interessa fazendo perguntas adicionais para elucidar questões que não ficaram claras ou ajudar a recompor o contexto da entrevista, caso o informante tenha “fugido” ao tema ou tenha dificuldades com ele. Esse tipo de entrevista é muito utilizado quando se deseja delimitar o volume das informações, obtendo assim um direcionamento maior para o tema, intervindo a fim de que os objetivos sejam alcançados” (Boni, Valdete e Quaresma, Sílvia, 2005: 75).
Mas esta forma de fazer a entrevista tem uma grande desvantagem que é a preparação do entrevistador, ou no caso de se realizar em contexto online, realizar um instrumento capaz.
Mas tem também inúmeras vantagens, que passo a enumerar apenas as qu considero mais vantajosas: a possibilidade de aceder a uma grande quantidade de informação; e a possibilidade de esclarecer alguns aspectos da informação prestada, que de outra forma ficavam ocultos.
Fontes:
Boni, Valdete e Quaresma, Sílvia, (2005), Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais, in Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC, Vol. 2 nº 1 (3), janeiro-julho/2005, p. 68-80.
Cohen, L., Manion, L., & Morrison, K. (2007). Research methods in education (5ª ed.). Londres: Routledge.
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