Algumas sombras
No nosso ambiente da catequese podemos encontrar, juntamente com muitos sucessos e experiências gratificantes, um certo mal-estar que se evidencia nos seguintes fenómenos:
- A catequese, que devia ser de iniciação cristã, não inicia. A conclusão da celebração dos sacramentos de iniciação cristã é vista, por muitos adolescentes e jovens, como o fim da vida cristã. O processo de iniciação converteu-se em «conclusão» da vida cristã!;
- A catequese, apesar de se realizar também com jovens e adultos (e há várias experiências dessas) ainda é vista como uma coisa de crianças, infantil e infantilizante;
- A catequese também é vista como escola, com a mera preocupação da transmissão de conteúdos cognitivos, ignorando a totalidade da pessoa. A catequese não «toca» os corações, não é significativa.
- A catequese, que deve de ser missionária, vive quase exclusivamente daqueles que se «inscrevem», é incapaz de se propor em âmbitos a-cristãos.
- A catequese, que devia ser de iniciação cristã, não inicia. A conclusão da celebração dos sacramentos de iniciação cristã é vista, por muitos adolescentes e jovens, como o fim da vida cristã. O processo de iniciação converteu-se em «conclusão» da vida cristã!;
- A catequese, apesar de se realizar também com jovens e adultos (e há várias experiências dessas) ainda é vista como uma coisa de crianças, infantil e infantilizante;
- A catequese também é vista como escola, com a mera preocupação da transmissão de conteúdos cognitivos, ignorando a totalidade da pessoa. A catequese não «toca» os corações, não é significativa.
- A catequese, que deve de ser missionária, vive quase exclusivamente daqueles que se «inscrevem», é incapaz de se propor em âmbitos a-cristãos.
É bem verdade que todos esses fenómenos existem no mundo da nossa catequese. Na minha opinião também não pode ser esquecido o desinteresse dos pais, no que respeita à educação cristã. A catequese é vista como mais uma oupação para as crianças, e a responsabilidade de os ensinar e educar na fé é, para muitos, toda dos catequistas? Porquê? Não foram os pais que prometeram "aceitá-los e educa-los cristãmente? Claro que pensando assim, muitos pais não conseguem cativar as crianças e os envolver na vivência do amor de Deus.
ResponderEliminarO Luís não faz propriamente uma análise. Faz um retrato da situação. Claro que ao ler este retrato alguns (acho que poucos) dirão os costumeiros "não será tanto assim"...
ResponderEliminarA maioria olhará para o lado a ver se "a coisa passa por si mesma".
Mas se tivermos a coragem de ver a realidade com a lucidez que o luís propôs, aparece logo uma questão que nos implica a todos: que fazer para alterar a situação?
Não me interessa perder tempo com os "suspeitos do costume": os pais, os catecismos, a falta de preparação dos catequistas, o desinteresse dos catequizandos...
Interessa-me muito mais encontrar pontos de viragem do que bodes expiatórios.
Um dos pontos para virar a situação não será a superação desta atitude de marasmo que está presentes em tantos responsáveis pela catequese? Um sentimento de desalento, uma falta de entusiasmo que impede a busca de excelência?