Médias Digitais: uma visão do Magistério




No dia em que se publicou a Mensagem para o ano 2020, partilho aqui uma reflexão sobre o lugar que os médias digitais ocupam na reflexão do Magistério.

Desde que a Internet começou a existir, a Igreja sempre procurou que ela estivesse ao serviço do encontro interpessoal e da solidariedade. Se é certo que constitui uma possibilidade fantástica para aceder a muita informação, também é verdade que se ali se encontram muitas informações distorcidas, com resultados nefastos para a vida dos sujeitos. 
Neste texto, procuraremos fazer uma reflexão, a partir dos pronunciamentos do Magistério eclesial, acerca do fenómeno dos meios de comunicação social, naquilo que aos médias digitais diz respeito. Iremos utilizar como fio de reflexão o itinerário diacrónico das mensagens para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, nomeadamente a partir do momento em que nestas mensagens se faz referência explícita à realidade do computador, primeiro, e depois à internet, entendendo esta como o suporte material da cultura digital.
A nossa reflexão tem um momento de síntese e de paragem intermédio, no ano de 2002. Aqui, como adiante se verá, a Igreja marcou as grandes linhas do que considera ser o seu lugar e papel no mundo cibernético.

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